terça-feira, 6 de julho de 2010
Escravas do teu poder!
sábado, 12 de junho de 2010
Sentimento acabado
Folhas numa estante
Retratos de um passado
Meras palavras
Rostos em luta
São bocas caladas
De uma vida conjunta
Falta de carinho
Lágrimas de esperança
São vidas num caminho
E recordações de uma vingança
Para quê lutar por ti, morreste!
Talvez não devesse desistir mas o sofrimento é mais forte que eu e ele pede-me para acabar com tudo isto e esquecer-te de uma vez, vai com o tempo mas eu vou conseguir.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Chegou o limite, o tempo acabou!
Está na hora de começar o jogo da sinceridade não de sedução.
sábado, 5 de junho de 2010
Vagueio neste mundo e no outro, sou sem dúvida uma aventureira que encho as medidas como diriam os meus pais.
Gosto da aventura, gosto da pura adrenalina que só a vida tem o prazer de dar! Hoje conheces vagamente a Elo, a dos dias de sufocante calor e a dos dias de odiosas chuvas, mas acima de tudo sabes como ela dá a volta ao calor e à chuva.Sabes ainda quem lhe ensinou- a vida!Não pretendo assim mostrar-me superior, mas sim que tu fazes parte da minha vida.
Percebi isso à relativamente pouco tempo, mas sempre aprendi que a intensidade é mais importante que o tempo. Sinceramente, concordo.
Tenho muito para te mostrar, para te contar, mas até lá vem andando que irei contigo todas as vezes que me chamares e se insistires que fique, eu ficarei! Despeço-me dizendo que orgulho-me em ter-te.
Lyou, até sempre Dannie,
Elo.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
COMPLETAMENTE VICIANTE
Gostava de ter um vicio diferente que não fosse tão viciante. É um vicio impossível de deixar. Viciaste o meu corpo de uma maneira que ele agora morreu pois à muito que não sente o teu toque.
Porquê estar viciada em ti e não em chocolate ou gelado?
Como me conseguiste viciar desta maneira tão intensa. Qual o segredo que resulta sempre em enganar aquelas que se apaixonam por ti? Tens um grande dote.
Liberta-te de mim, faz as malas e foge de uma vez por todas. Faz morrer este vicio e livra-me do sofrimento.
Ter um vicio que não pode ser alimentado quando quero é difícil, por isso, MORRE VICIO.
Morre hoje, morre para sempre e vai enganar e viciar quem se quer deixar levar pela mentira e quem se mostrar fácil. Vai viciar e enganar alguém como me viciaste a mim.
Foste bom...
Até à próxima vicio!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Não me fujas!
Encaminhei-me então, hoje até à areia e decidi dar um passeio à beira-mar e sentir a leve brisa que fazia com que o meu cabelo esvoaçasse. A praia mantia-se silenciosa ouvindo-se apenas o rebentar das ondas do mar e os pequenos sons feitos pelas gaivotas. Depois de caminhar alguns metros naquele vasto areal decidi sentar-me e sentir por uns momentos, de uma forma diferente, a brisa do mar.
Sem mais nem menos alguém se senta a meu lado e me comprimenta com um doce sorriso. Não eras tu. Era uma grande pessoa na minha vida, era a minha conselheira, era um grande pedaço de mim e da minha vida.
Permanecemos ali sentadas durante uma tarde inteira, a conversar. Durante esse tempo muitas gargalhadas se soltaram de ambas. Muitas gotas salgadas de saudade deslizaram em ambos os rostos.
Foi bom estar durante tanto tempo com alguém tão especial na minha vida. Estar com alguém que me enchuga o rosto. Que me ouve quando preciso. Que me aconcelha quando é necessário. Que me chama para a vida e me faz acordar.
Estava a começar a escurecer, já era tarde e então decidimos voltar para casa passeando à beira-mar. A noite continuava perfeita como todos os dias e decidi oferecer-lhe um cantinho em minha casa para dormir e assim continuavamos a nossa longa conversa.
Ela estava completamente ensonada e quando dei por mim já estava a falar para as estrelas, pois ela já tinha adormecido no meu colo.
Os seus carinhos, as suas palavras, a sua presença alegrou o meu coração e “abriu-me” novamente os olhos.
Fiz de tudo para que ela se sentisse confortavel, enquanto isso eu visualizava a Lua, aquela que reflectia a sua luz nos olhos pretos de uma criança. Mesmo ela estando a dormir profundamente, eu agradeci-lhe por tudo o que me ensinou até agora, pelo que tem sido comigo, por tudo o que fez, e eu adoro-a.
Passadas algumas horas eu também adormeci e só voltei a acordar quando o Sol voltou a brilhar.
“Desejo-te bons sonhos. Dorme bem melhor amiga. Estás presente na minha vida, nos meus dias, nos meus pensamentos, e claro no meu coração.”
Não me largues.
Gosto muito de ti.
Vem daí! Queres?
Pegadas na areia
Olho em frente e avisto um pequeno barco à vela, e aí vejo a tua imagem naufragando e nesse preciso momento vejo-me invadida por gotas salgadas deslizarem na minha face. A tua imagem avivou tudo na minha memória.
Baixo por uns momentos a cara, escondendo-a por entre os braços, e quando volto a olhar em frente, nem sinais de ti. Presumi que tivesses voltado para o cais para arrumar o barco, e aí desejei que caminhasses no longo areal até chegares ao teu pequeno mundo, e foi mesmo isso que aconteceu. Passados uns minutos lá estavas tu, sentado à beira-mar visualizando o rebentar das ondas, as gaiotas procurando alimento por entre os grãos de areia, o barulho trémulo do embate da água naquelas grandes e exageradas rochas, o sol brilhar e reflectir a sua luz no longo oceano, os casais e crianças que de uma forma mais simples “molhavam os pés” e refrescavam a face.
Vivo então ali uma longa distância entre nós, apesar de o estar a ver e de ele estar apenas a uns metros de distância, sentia que continuava ausente, talvez por não lhe poder tocar.
Levantaste-te e despediste-te do oceano e de tudo o resto com um doce sorriso, sorriso esse de que tenho saudades. Num simples piscar de olhos desapareceste e eu permaneci por mais uns momentos até o aparecer da Lua e o escurecer do céu, a chegada da noite.
Passados uns momentos despedi-me então mas, não com um sorriso, despedi-me apenas com uma gota do meu sofrimento.
A Lua já brincava com a sua luz na água fresca do longo oceano, e eu ali já contribuira imenso para o aumento das suas águas.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O Sol brilhava por entre as nuvens e iluminava-me o rosto. Levantei-me de manhã cedo e dirigi-me para a praia. Marcava a areia tão suave com as minhas pequenas pegadas. Caminhava ao longo do areal refrescando muitas vezes o corpo com a água daquele lindo oceano. Sentei-me então á beira da água, com os joelhos encostados ao corpo visualizando as andorinhas e as gaivotas pairarem por cima do mar, muitas vezes passando por entre as pequenas ondulações formadas por esse longo manto azul. As ondas rebentavam e deslizavam na areia molhando uma parte do meu corpo. Fazia com que a areia se infiltrasse por entre os meus dedos das mãos e o vento suave daquele dia levava uns pequenos grãozinhos daquele mesmo areal. Imaginei-me então sentada a teu lado virada para o mar, enlaçando o meu braço na tua cintura e encostando a minha cabeça no teu ombro. Aquele longo manto azul e aquele infinito areal avivava na minha memória tudo o que passei a teu lado e foi mesmo por essa razão que me dirigi até àquele local. Via então as horas passarem e permaneci naquele local até o escurecer do céu. A noite estava perfeita e a brisa existente nem me arrefecia, nem me deixava com aquele calor estranho. Caminhei então e despedi-me das minhas memórias, porque são essas que me fazem sofrer. Decidi libertar-me de tudo e (re)começar.
domingo, 25 de abril de 2010
A questão era mesmo se querias voltar a dar-me a mão. Se querias voltar a caminhar comigo. Se querias voltar a pisar a mesma estrada que eu e seguir novamente os meus passos. Será que querias voltar a correr para mim e abraçar-me de forma apaixonada. Caso isso acontecesse eu retribuir-te-ia com um beijo também de forma apaixonada, caso não acontecesse imaginaria tudo isto de forma esperançosa.
Eu fui e não voltei.
Prendeste-me e não me deixaste voltar atrás.
Fizeste-me uma promessa Disseste-me:
-“ Vou voltar a beijar-te e fazer-te feliz”
Não quis acreditar no que tinha acabado de sair da tua própria boca, parecia um sonho, só me apetecia fugir dali como se fosse algo muito mau o que tinha acabado de ouvir mas sim porque tinha perfeita consciência que nada disto seria propriamente uma grande verdade.
Voltar a beijar-me era algo que eu queria à imenso tempo até porque poucas vezes o fizeste. Não era propriamente uma coisa impossível mas se o fizesses não era por me amares mas sim para fazeres de mim novamente uma “empregada” satisfazendo os teus pedidos e desejos. Não me queria voltar a sentir assim.
Fazer-me feliz era sim algo impossível se na verdade nem sequer me amava, mais difícil se tornava quando dificilmente alguém conseguiria ser feliz com simples carinhos, gestos, palavras que na verdade eram falsos.
Por tudo o que pensei decidi esquecer a oportunidade que tinha. Preferi não te aceitar de novo e sofrer com os meus próprios actos.
Vendo o fim e a lógica desta história ficarei sem ti fisicamente mas permanecerás comigo interiormente.
Vou tentar ser feliz com as recordações, lembranças que ainda me restam e com as gravações da tua voz na minha mente.
Mas uma coisa, fica já sabendo que te amo e amar-te-ei para sempre, independentemente das feridas que já provocas-te em mim, do que já me fizeste sofrer não são essas coisas que proíbem o amor que sinto por ti, mas são as pessoas que não o aceitam que fazem com que cada vez se torne mais difícil ter-te.
Daniela Vieira
sábado, 17 de abril de 2010
É o mar de lágrimas, é a esperança de uma nova correspondência, é o sofrimento e o golpe que provocaste em mim. É tudo mas não é nada. É amor que sinto, é uma próxima história. São fotos tuas diante dos meus olhos. É o filme do nosso encontro rebobinando e repetindo novamente na minha memória. É a nostalgia do amor, da tua imagem. É a monotonia das cores da Primavera. É o cheiro do teu corpo infiltrando-se em mim. É o imaginar do teu toque encaixando perfeitamente e passando delicadamente no meu corpo.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sem esperar ver a tua imagem diante dos meus olhos, sinto um toque frio no meu ombro tocando-me delicadamente, é algo que me arrefece profundamente. Olho para trás e vejo-te com um belo sorriso no rosto, com um ar calmo mas ao mesmo tempo via-te um pouco nervoso e eu mesma sentia esse nervosismo.
Sentia o batimento do meu coração acelerado. Não fui capaz de libertar uma única palavra, tal como aconteceu contigo. Tudo o que imaginava naquela altura se tornou em algo completamente real.
Fixá-mos o olhar e ele mesmo falou por nós, ele mesmo transmitiu tudo o que sentiamos.
Passámos minutos naquela ausência de palavras.
Respirei fundo e não consegui evitar, beijei-te a face por uns segundos apenas. Tive medo da tua reacção, mas mostraste e conseguiste transmitir o lado calmo da situação, lançando-me um sorriso encantador e arrancando de mim um suspiro de aliviu. Depois daquele sorriso teu percebi que realmente estava completamente apaixonada por ti.
Permanece-mos novamente calados, sem nada para dizer e sem qualquer despedida fui-me embora com um sorriso enorme no rosto. Tinha perfeita coinsciência que havia algo a dizer e que depois deste dia seria dificil voltar a ver-te por isso insisti comigo própria, e caminhados alguns metros decidi voltar-me para trás e olhar-te novamente pronunciando o que faltava dizer e com todo o meu amor e corajem pronunciei algo que parecia ser encantador, Amo-te.
Ouviste isto com um ar de espanto apesar de já saberes que mais tarde ou mais cedo teria de o dizer. Aceitaste estas palavras sem retribuires com o que desejaria, eu também te amo, era algo que queria ouvir da tua boca mas serias incapaz de o dizer.
Olhei novamente para ti e gravei-te na minha memória, no meu albúm de recordações de uma vida.
Abracei-te e despedi-me de ti. Sentáste-te num banco que havia por perto e aí permaneceste. Diria eu que a pensar no que aconteceu. Deixei-te e continuei o caminho deixando marcas de eterna saudade. de repente olho para trás para verificar se ainda permanecias naquele banco mas já tinhas desaparecido dando lugar à mágoa como deste lugar ao sofrimente em mim.
Partiste, e agora, quando voltarei a ver-te?
sábado, 10 de abril de 2010
És uma história apenas com um grande fim.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
sábado, 20 de março de 2010
O ninguém abstrato concreto
Ainda te lembras daquele castelo que construimos à beira-mar sempre pensando que o mar nunca o iria destruir, aquele castelo que representava tudo o que sentiamos, representava o nossa união e força com que enfrentariamos os obstaculos, mas o mar não nos ajudou e foi por isso que a sua água desfez o nosso castelo. Agora espero que também o mar apague as pegadas deixadas por ti com enorme intensidade em mim. Digo agora que quero que isso aconteça mas talvez não seja bem isso que deseje, não quero ficar sem aquele meu alimento nem sem aquilo que muitas vezes me alegra ou me faz relembrar tudo o que se passou entre dois seres como nós. Vejo-me agora como um barco à deriva sem ter forças para remar mais nesta vida que já nem o sol alegra. Preciso de ti, meu braço direito, para conseguir chegar à margem, preciso que me ajudes a afogar todo este sofrimento no sítio onde neste momento me perdi e onde as algas me prenderam, onde as rochas decidiram ser outro obstáculo tapando-me o caminha de regresso. Tu sim que és alimento que me mata a fome, sim tu que me abandonaste quando a tempestade em mim se agravou. Vejo os dias sem cor, sem cheiro, sem alegria mas sim com tristeza e monótonos, sim porque eras tu que me alegravas e me acariciavas com os teus delicados gestos de carinho. Era o teu perfume que dava Primavera à minha vida, era a tua alegria que dava Verão aos meus dias. Ficaram apenas recordações de um passado recente e um "desejo-te" num futuro próximo. Ficará muita coisa para fazer mas muitas mais por dizer. Ficará marcado no meu calemdário o dia em que nos conhecemos, em que nos vimos pela primeira vez e o dia em que tudo aconteceu. Ficaram histórias por contar e muitas mais por começar. Ficou o desejo de um toque delicado. Ficou o arrependimento nos meus gestos e naquilo que não realizei. O tempo foi pouco e o "ver-te" muito menos. O destino separou dois corpos que diziam ser inseparáveis, a distância foi ao longo do tempo separando esta concha que nos aconchegava. Passou tempo suficiente para te esquecer mas isso não aconteceu, aconteceram coisas que já não permitem o amor que ainda sinto por ti. (...) O que menos esperávamos que acontecesse acabou por acontecer, rebentou a corda que nos unia. Essa corda dizia ser forte e incapaz de se rebentar mas o pior aconteceu, separou as nossas vidas com tanta raiva que agora será impossivel voltar a uni-las e ser-mos novamente dois seres e uma vida.
Daniela Vieira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Tocaste-me e deixaste arrependimento no teu toque
Nasceu novamente dentro de mim aquele tão grande arrependimento já sentido antes. Sem saber o que fazer só pensando o que poderia ter feito e não fiz, pensando só o que poderia ter e não tenho, o que poderia sentir e não sinto, tendo só presente esse arrependimento. Como descrever o que sinto, o amor não se descreve, sente-se; o arrependimento também se torna difícil de descrever porque o que se sente vale mais que qualquer descrição. Quero-te comigo mas não quero sofrer. Quero voltar a cheirar esse teu perfume que se infiltrava várias vezes nas minhas narinas. Quero voltar a sentir esse teu toque na minha pele, no meu corpo, porque é desses toques, do teu perfume, da tua imagem que tenho saudades.
Daniela Vieira
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Esperança Recordada
Continuo a achar que tem sido a minha única forma de viver, continua a ser a única coisa que me faz lembrar de ti e de tudo o que um dia vivemos, talvez nem tenha sido nada real, talvez tenha sido apenas uma ilusão que tive durante algum tempo. Talvez nem tenha vivido nada de importante, mas continuo com esta tão grande ou até tão pequena recordação. Alimento-me agora desta esperança, do desejo, da convicção que um dia te terei a meu lado. Agora vivo o amor que tenho por ti à distância, vencendo todos os obstáculos que me aparecem à frente mas mesmo assim, mesmo longe estarás sempre tão perto, estarás sempre no meu coração e na minha vida, estarás sempre na minha memória.
Agora continuarem com essa recordação tão especial para mim e viverei com ela, infiltrada na minha memória e no meu ser.
Daniela Vieira
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Estás vivo em mim
Voltou a soar a tua voz dentro de mim, aquela que mostrava ser suava e ternurenta. Parecia ser um eco que não me saía da cabeça, querendo assim lembrar-me de todos os momentos, das tuas palavras que demonstravam uma força simples e delicada mas importante para mim. Talvez me tenha iludido pelas tuas modestas apaixonadas palavras e pela forma querida com que me falavas, com que me voltaste a enganar fazendo-me sofrer no fim de tudo.
Continuei esperançosa e tornei-me ingénua, sempre acreditando que irias voltar. Relembro todos os nossos momentos como sendo um sonho a repetir, ansiando pela noite em que regressará...
A saudade começa a possuir-me, começa a querer chamar-me à realidade, realidade essa que desprezo...
O sofrimento volta a preencher os meus dias como se não houvesse amanhã.
Tento pensar em ti cada vez menos para o sofrimento ser menor, mas se te dissesse que não penso em ti estaria a mentir.
À medida que via os dias passar, via também o fortalecer do meu coração, chegando a pensar que já não te amava.
Agora sim acredito que nunca me conheceste, já eu não posso dizer o mesmo, conheço-te demasiado bem, amei-te por tudo o que eras e por tudo o que me fizeste sentir quando estávamos juntos: única, sonhadora, dócil como nunca tinha sido antes.
Agora digo que o arrependimento em tudo o que vivi contigo não permanece em mim nem nos meus dias
Daniela Vieira