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Acabou o tempo em que escrevi por ti, para ti, sobre ti.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tocaste-me e deixaste arrependimento no teu toque

Nasceu novamente dentro de mim aquele tão grande arrependimento já sentido antes. Sem saber o que fazer só pensando o que poderia ter feito e não fiz, pensando só o que poderia ter e não tenho, o que poderia sentir e não sinto, tendo só presente esse arrependimento. Como descrever o que sinto, o amor não se descreve, sente-se; o arrependimento também se torna difícil de descrever porque o que se sente vale mais que qualquer descrição. Quero-te comigo mas não quero sofrer. Quero voltar a cheirar esse teu perfume que se infiltrava várias vezes nas minhas narinas. Quero voltar a sentir esse teu toque na minha pele, no meu corpo, porque é desses toques, do teu perfume, da tua imagem que tenho saudades.


Daniela Vieira

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Esperança Recordada

Senti na minha pele aquele vento tão forte que levou as recordações que tinha tuas mas mesmo assim, nem o vento que dizia ser tão forte, conseguiu levar aquelas recordações que guardo com mais carinho recordações essas que me arrepiam sempre que as sinto, sempre que as vejo, sempre que as oiço, sempre que as recordo, mas aquela que admiro mais é lembrada por mim várias vezes.

Continuo a achar que tem sido a minha única forma de viver, continua a ser a única coisa que me faz lembrar de ti e de tudo o que um dia vivemos, talvez nem tenha sido nada real, talvez tenha sido apenas uma ilusão que tive durante algum tempo. Talvez nem tenha vivido nada de importante, mas continuo com esta tão grande ou até tão pequena recordação. Alimento-me agora desta esperança, do desejo, da convicção que um dia te terei a meu lado. Agora vivo o amor que tenho por ti à distância, vencendo todos os obstáculos que me aparecem à frente mas mesmo assim, mesmo longe estarás sempre tão perto, estarás sempre no meu coração e na minha vida, estarás sempre na minha memória.
Agora continuarem com essa recordação tão especial para mim e viverei com ela, infiltrada na minha memória e no meu ser.


Daniela Vieira

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estás vivo em mim

Voltou a soar a tua voz dentro de mim, aquela que mostrava ser suava e ternurenta. Parecia ser um eco que não me saía da cabeça, querendo assim lembrar-me de todos os momentos, das tuas palavras que demonstravam uma força simples e delicada mas importante para mim. Talvez me tenha iludido pelas tuas modestas apaixonadas palavras e pela forma querida com que me falavas, com que me voltaste a enganar fazendo-me sofrer no fim de tudo.
Continuei esperançosa e tornei-me ingénua, sempre acreditando que irias voltar. Relembro todos os nossos momentos como sendo um sonho a repetir, ansiando pela noite em que regressará...
A saudade começa a possuir-me, começa a querer chamar-me à realidade, realidade essa que desprezo...
O sofrimento volta a preencher os meus dias como se não houvesse amanhã.
Tento pensar em ti cada vez menos para o sofrimento ser menor, mas se te dissesse que não penso em ti
estaria a mentir.
À medida que via os dias passar, via também o fortalecer do meu coração, chegando a pensar que já não
te amava.
Agora sim acredito que nunca me conheceste, já eu não posso dizer o mesmo, conheço-te demasiado bem, amei-te por tudo o que eras e por tudo o que me fizeste sentir quando estávamos juntos: única, sonhadora, dócil como nunca tinha sido antes.
Agora digo que o arrependimento em tudo o que vivi contigo não permanece em mim nem nos meus dias


Daniela Vieira

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