Não queria voltar a caminhar naquela longa estrada, sozinha nem em sofrimento. Queria voltar a caminhar nesta mesma estrada, mas sim na tua companhia. Tinha esperança que no fim desta estrada te iria encontrar e puxar-te para caminharmos novamente mas no sentido contrário, até encontrarmos a chave da porta da nossa nova caminhada.
A questão era mesmo se querias voltar a dar-me a mão. Se querias voltar a caminhar comigo. Se querias voltar a pisar a mesma estrada que eu e seguir novamente os meus passos. Será que querias voltar a correr para mim e abraçar-me de forma apaixonada. Caso isso acontecesse eu retribuir-te-ia com um beijo também de forma apaixonada, caso não acontecesse imaginaria tudo isto de forma esperançosa.
Eu fui e não voltei.
Prendeste-me e não me deixaste voltar atrás.
Fizeste-me uma promessa Disseste-me:
-“ Vou voltar a beijar-te e fazer-te feliz”
Não quis acreditar no que tinha acabado de sair da tua própria boca, parecia um sonho, só me apetecia fugir dali como se fosse algo muito mau o que tinha acabado de ouvir mas sim porque tinha perfeita consciência que nada disto seria propriamente uma grande verdade.
Voltar a beijar-me era algo que eu queria à imenso tempo até porque poucas vezes o fizeste. Não era propriamente uma coisa impossível mas se o fizesses não era por me amares mas sim para fazeres de mim novamente uma “empregada” satisfazendo os teus pedidos e desejos. Não me queria voltar a sentir assim.
Fazer-me feliz era sim algo impossível se na verdade nem sequer me amava, mais difícil se tornava quando dificilmente alguém conseguiria ser feliz com simples carinhos, gestos, palavras que na verdade eram falsos.
Por tudo o que pensei decidi esquecer a oportunidade que tinha. Preferi não te aceitar de novo e sofrer com os meus próprios actos.
Vendo o fim e a lógica desta história ficarei sem ti fisicamente mas permanecerás comigo interiormente.
Vou tentar ser feliz com as recordações, lembranças que ainda me restam e com as gravações da tua voz na minha mente.
Mas uma coisa, fica já sabendo que te amo e amar-te-ei para sempre, independentemente das feridas que já provocas-te em mim, do que já me fizeste sofrer não são essas coisas que proíbem o amor que sinto por ti, mas são as pessoas que não o aceitam que fazem com que cada vez se torne mais difícil ter-te.
Daniela Vieira
A questão era mesmo se querias voltar a dar-me a mão. Se querias voltar a caminhar comigo. Se querias voltar a pisar a mesma estrada que eu e seguir novamente os meus passos. Será que querias voltar a correr para mim e abraçar-me de forma apaixonada. Caso isso acontecesse eu retribuir-te-ia com um beijo também de forma apaixonada, caso não acontecesse imaginaria tudo isto de forma esperançosa.
Eu fui e não voltei.
Prendeste-me e não me deixaste voltar atrás.
Fizeste-me uma promessa Disseste-me:
-“ Vou voltar a beijar-te e fazer-te feliz”
Não quis acreditar no que tinha acabado de sair da tua própria boca, parecia um sonho, só me apetecia fugir dali como se fosse algo muito mau o que tinha acabado de ouvir mas sim porque tinha perfeita consciência que nada disto seria propriamente uma grande verdade.
Voltar a beijar-me era algo que eu queria à imenso tempo até porque poucas vezes o fizeste. Não era propriamente uma coisa impossível mas se o fizesses não era por me amares mas sim para fazeres de mim novamente uma “empregada” satisfazendo os teus pedidos e desejos. Não me queria voltar a sentir assim.
Fazer-me feliz era sim algo impossível se na verdade nem sequer me amava, mais difícil se tornava quando dificilmente alguém conseguiria ser feliz com simples carinhos, gestos, palavras que na verdade eram falsos.
Por tudo o que pensei decidi esquecer a oportunidade que tinha. Preferi não te aceitar de novo e sofrer com os meus próprios actos.
Vendo o fim e a lógica desta história ficarei sem ti fisicamente mas permanecerás comigo interiormente.
Vou tentar ser feliz com as recordações, lembranças que ainda me restam e com as gravações da tua voz na minha mente.
Mas uma coisa, fica já sabendo que te amo e amar-te-ei para sempre, independentemente das feridas que já provocas-te em mim, do que já me fizeste sofrer não são essas coisas que proíbem o amor que sinto por ti, mas são as pessoas que não o aceitam que fazem com que cada vez se torne mais difícil ter-te.
Daniela Vieira