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Acabou o tempo em que escrevi por ti, para ti, sobre ti.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Que faço eu no meio da multidão? Procuro um sorriso teu. Procuro um rosto semelhante ao que aparentas ter. Sinto o cheiro do amor que muitos casais transportam e vejo as lágrimas percorrerem o meu rosto. Vejo o nosso momento desenrolar-se a meus olhos como se o vivesse novamente.
Sem esperar ver a tua imagem diante dos meus olhos, sinto um toque frio no meu ombro, algo que me arrefece profundamente.
Sem esperar ver a tua imagem diante dos meus olhos, sinto um toque frio no meu ombro tocando-me delicadamente, é algo que me arrefece profundamente. Olho para trás e vejo-te com um belo sorriso no rosto, com um ar calmo mas ao mesmo tempo via-te um pouco nervoso e eu mesma sentia esse nervosismo.
Sentia o batimento do meu coração acelerado. Não fui capaz de libertar uma única palavra, tal como aconteceu contigo. Tudo o que imaginava naquela altura se tornou em algo completamente real.
Fixá-mos o olhar e ele mesmo falou por nós, ele mesmo transmitiu tudo o que sentiamos.
Passámos minutos naquela ausência de palavras.
Respirei fundo e não consegui evitar, beijei-te a face por uns segundos apenas. Tive medo da tua reacção, mas mostraste e conseguiste transmitir o lado calmo da situação, lançando-me um sorriso encantador e arrancando de mim um suspiro de aliviu. Depois daquele sorriso teu percebi que realmente estava completamente apaixonada por ti.
Permanece-mos novamente calados, sem nada para dizer e sem qualquer despedida fui-me embora com um sorriso enorme no rosto. Tinha perfeita coinsciência que havia algo a dizer e que depois deste dia seria dificil voltar a ver-te por isso insisti comigo própria, e caminhados alguns metros decidi voltar-me para trás e olhar-te novamente pronunciando o que faltava dizer e com todo o meu amor e corajem pronunciei algo que parecia ser encantador, Amo-te.
Ouviste isto com um ar de espanto apesar de já saberes que mais tarde ou mais cedo teria de o dizer. Aceitaste estas palavras sem retribuires com o que desejaria, eu também te amo, era algo que queria ouvir da tua boca mas serias incapaz de o dizer.
Olhei novamente para ti e gravei-te na minha memória, no meu albúm de recordações de uma vida.
Abracei-te e despedi-me de ti. Sentáste-te num banco que havia por perto e aí permaneceste. Diria eu que a pensar no que aconteceu. Deixei-te e continuei o caminho deixando marcas de eterna saudade. de repente olho para trás para verificar se ainda permanecias naquele banco mas já tinhas desaparecido dando lugar à mágoa como deste lugar ao sofrimente em mim.
Partiste, e agora, quando voltarei a ver-te?


Daniela Vieira

13 comentários:

  1. Não fui eu que escrevi aquele querida, mas obrigada :$
    Adorei o teu blog, beijinhoos*

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  2. Tens muito jeito Daniela...


    Parabens...

    bjs

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  3. De nada ;) Está lindo !

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  4. Oh, Daniela! Que treta, quase que me fizeste chorar! Está lindo, mesmo muito lindo!
    Os teus textos são sentidos até dizer já chega. Neste, em particular, as expectativas que tinhas e a forma como as viste desmoronar é de partir o coração! Mas é a forma como falas disso que torna o texto belo.
    Continua a escrever porque eu gosto e porque sei que tu também gostas de o fazer.
    *Beijos*Inês

    P.S.: O texto vai ter um final feliz, não vai? Porque acho que a personagem principal do texto o merece.

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  5. Ola, querida!
    Como ja te disse, os teus textos estão muito bonitos!
    Continua a escrever vou estar atenta a todos os passas desta história.
    Beijinhos

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